A oportunidade de fazer parte de uma empresa júnior (EJ) pode agregar aos estudantes a possibilidade de aplicar, em situações reais, os conhecimentos teóricos obtidos na universidade, elaborando projetos, desenvolvendo aptidão e habilidades técnicas que são fundamentais para o amadurecimento profissional.
O Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro, professor da Universidade Federal de São Paulo – Baixada Santista, conta que participar de uma empresa júnior é uma chance para os alunos integrarem o que aprenderam em sala de aula, orientações e eventos, com a prática e o mercado de trabalho.
A maioria dos professores universitários concordam que atuar em uma empresa júnior é benéfico para a formação dos alunos, e auxilia a traçar carreiras. O Prof. Dr. Luiz Felipe Mendes de Gusmão, participou da fundação exercendo o cargo de Diretor de Marketing na empresa júnior de oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Segundo ele, participar de uma EJ proporcionou aprendizado sobre a abertura de uma empresa, como ela funciona e suas responsabilidades.
“Eu queria ter um pouco mais de contato com o mundo fora da academia…”
Hoje, docente de pós-graduação da Universidade de São Paulo e professor adjunto da Universidade Federal de São Paulo, Gusmão optou pela carreira acadêmica, ao contrário da maioria dos seus ex-colegas que atuam hoje no setor industrial.
Já o Prof. Dr. Emiliano Castro de Oliveira, professor das áreas de Geociência e Geologia na Universidade Federal de São Paulo, seguiu uma trajetória diferente, atuou por muitos anos no mercado. Quando aluno, trabalhou na Geo Júnior Consultoria, empresa júnior do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, onde foi imerso a diversas metodologias de trabalho, extensões e projetos, adquirindo uma experiência rica em sua graduação.
“A experiência em trabalhar em uma empresa júnior é algo bastante importante que pode ser um diferencial na carreira de um bom profissional”